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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Hoje tomei conhecimento de uma arte poética que está conquistando o mundo, chamada SPINE POETRY. Consiste em criar uma poesia a partir dos títulos de livros já publicados, empilhados e fotografados. Assim estou propondo exercitarmos o SPINE POETRIX, criando poetrix desta forma. Sugiro colocar um livro ao contrário, como se fosse uma linha em branco, para separar o título da estrofe de três versos. Para exemplificar, segue aí o primeiro SPINE POETRIX brasileiro:

PARAÍSO PERDIDO:

Admirável Mundo Novo
Debaixo das Rodas
Gota d'água.

Corram para a biblioteca e pratiquem! E não esqueçam que o poetrix tem que fazer sentido!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Até breve, Osvaldo!

É com pesar que registramos o falecimento do poeta Osvaldo Pontes, um dos 18 membros fundadores do Grupo Cultural Pórtico. Ele participou das coletâneas TEMPOEMA e NOSOTROS Brasil - Espanha. Um grande amigo e colega. Em Salvador, dia 10-02-2013, aos 53 anos de idade.


MOMENTOS

Momentos ternos
Momentos vorazes
Luz e emoção circundam
A palavra se escoa
Dando brilho aos movimentos
Num bailar lítico e indelével
Vou sentindo o aroma do amor
Que se abre como o dia
Recebendo o primeiro raio solar.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Autores do PÓRTICO premiados na Bahia

Dois "porticoides" - autores oriundos do Grupo Cultural Pórtico, de Salvador - acabam de ser premiados no Prêmio de Poesia Damário da Cruz, promovido pela Fundação Pedro Calmon, Governo do Estado da Bahia. São Djalma Filho, também poetrixta, e Vladimir Queiroz, primeiro autor a ter livro individual publicado pelo selo alternativo PÓRTICO.

Fico muito feliz em ver este trabalho de estímulo ao surgimento e desenvolvimento de novos autores, iniciado na década de 1990, dar tão bons resultados. Isto evidencia que a cultura precisa sempre de espaços e incentivos. Os bons escritores estão por aí, só falta serem revelados.


Parabéns aos dois!


Para saber mais:

http://www.fpc.ba.gov.br/sites/default/files/Portaria%20Resultado%20PR%C3%8AMIO%20DAMARIO%20DACRUZ%20DE%20POESIA%20%281%29.pdf

domingo, 26 de fevereiro de 2012

OS TERCETOS DE AFRÂNIO PEIXOTO

Já está disponível para download gratuito o novo ensaio de Goulart Gomes sobre haikai e poetrix, intitulado OS TERCETOS DE AFRÂNIO PEIXOTO: Contribuição para a compreensão das origens do Haikai e do Poetrix no Brasil. 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Regina Lyra, Vão da Palavra.



            Regina Lyra nos apresenta agora sua sétima publicação em livro: Vão da Palavra, poesia, pela Editora Universitária da Paraíba (UFPB). A obra coroa, em 2011, o êxito da autora nas diversas formas de criação poética. Êxito que a fez merecedora de reconhecimento, em vários Estados da Federação.
            Vão da Palavra conta com o prefácio do aplaudido poeta, crítico e professor universitário Tanussi Cardoso, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Entre outras observações, ele afirma:
            A autora possui o poder da concisão. Com o grande mérito de nunca ser prolixa, Regina Lyra constrói uma poesia etérea, difícil de ser catalogada ou classificada. Simples e, ao mesmo tempo, profunda. Em sua quase totalidade, são poemas pequenos, construídos em versos curtos; trabalhados em elipses, silepses, cortes e “nós”. Como se pensamentos soltos, embaralhados, causadores de certa estranheza em seu total entendimento; unidos, tantas vezes, pelo silêncio, que, ao leitor, cabe preencher.
            Esse “clima” cria um estilo próprio, único, como se a poeta, de forma proposital, desejasse causar certo desconforto na leitura, com versos que, muitas vezes, parecem cifrados, fora de contexto, desconectados uns dos outros; principalmente, nos términos de alguns poemas. O que a autora deseja com essa construção é dessacralizar o que pode haver de peso ou drama nos versos que antecedem os seus finais. Regina Lyra foge do final-padrão, com versos em crescendo, ou com versos que coroem o encadeamento lógico do poema. E essa característica é uma singularidade de sua poesia. Ela é avessa ao barulho, ao poema-ópera. Seus poemas se interrompem como se interrompe uma conversa com amigos, quando uma fala se coloca e se interpenetra na outra. No “vão da palavra”. Sem perguntas, porque há sempre uma lacuna entre o que se diz e o que realmente se quer dizer, lembrando o Fingidor, de Pessoa. Regina Lyra brinca de esconde-esconde com o leitor, conversa com ele, não o assusta. Quer tocá-lo com as palavras mais simples, não com o grito. Prefere o jeito sincero e sensível. E consegue.
                        Em sua poesia – extremamente feminina – o fazer poético consegue equilibrar, somar lirismo e vida; quase sempre, com grande felicidade. Obtém, portanto, uma poesia profundamente humana. E o faz com categoria, emoção e razão.       
         Assim, Regina Lyra não foge de suas tradições, de suas raízes literárias e poéticas (suas várias leituras e vozes). E imprime em seu trabalho um encantamento ilusório, um estranhamento ao que já foi dito e lido. Nota-se um afastamento crítico de certa literatura oficial. Há um aprofundamento dos versos; quase sussurros... Coloquiais, feitos de silêncios. Aspecto que confere à sua poesia uma vitalidade expressiva, que a torna singular na literatura brasileira. Ela alcança o que poucos alcançam: uma poesia reflexiva e coerente. Uma poesia comovente!

Contato com a autora: reginalyra@gmail.com

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

501 POETRIX PARA LER ANTES DO AMANHECER - Lançamento


O lançamento da mais abrangente coletânea de POETRIX acontece dia 05/11/2011, a partir das 19 horas, no estande da editora Livro.com, na Bienal do Livro da Bahia, Centro de Convenções. A obra é precedida de um ensaio sobre os tercetos praticados no mundo.

domingo, 10 de julho de 2011

De Vladimir Queiroz, direto da FLIP

A FLIP é um “escândalo”

Quem nunca foi a FLIP, pelo menos deve fazê-lo uma vez na vida. É uma peregrinação imperdível e necessária.
O único cuidado que se deve ter é ao caminhar pelo calçamento irregular das ruas caiçaras, mas o esforço compensa.
A multiplicidade de cores, sabores, olhares, sons é intensa e diversa.
Respira-se cultura o tempo todo. Recebe-se transfusões e mais transfusões de idéias, pensamentos, opiniões, experiências. A palavra é a ordem de todos os dias, mas a boa mesa está presente; come-se bem ao embalo de um frio ameno e convidativo.

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Cabe degustar toda essa "sopa de letras" e dormir sonhando com a próxima “mesa de debates” no circuito principal, ou um bate-papo na Casa Folha, ou ainda as intrigantes palestras na Casa da Cultura. Sem falar no SESC com seu roteiro de filmes, exposições e a OFF FLIP.
Não esquecer de jeito algum os concertos: um chorinho aqui, um violão ali, um congo acolá...
Pois é, a FLIP é um “escândalo” de bom gosto cultural.
Não faltem em 2012.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Lançamento das antologia Pórtico XV e Poetrix 4

Veja as fotos do evento em www.movimentopoetrix.com e no Facebook de Goulart Gomes

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pórtico e Poetrix realizam lançamentos no Dia da Poesia

O Dia Nacional da Poesia - 14/03/2011 - será marcado pelo lançamento de duas coletâneas poéticas: Antologia Pórtico 15 e Antologia Poetrix 4, reunindo autores do Grupo Cultural Pórtico e do Movimento Internacional Poetrix. O evento acontece na Livraria Cultura do Salvador Shopping, Bahia, a partir das 18 horas. Prestigie!

Autores participantes da Antologia Pórtico 15:

Andra Valladares, Carlos Valadares, Carmelita Menezes da Silva, Goulart Gomes, João Augusto Sampaio, José Walber, Jussara Midlej, Fátima Romani, Marilda Confortin, Oswaldo Francisco Martins, Regina Lyra, Sandra Leonor Mansino Delgado, Vicente Cariri e Vladimir Queiroz.

Autores participantes da Antologia Poetrix 4 - Terra:

Alvaro Posselt,

Antonio Carlos Menezes,

Carlos Fiore, Cyro Mascarenhas, Francismar Leal, Goulart Gomes, Hércio Afonso, Isiara Caruso, Israel dos Santos, Kathleen, Lílian Maial, Lúcia C. Caron, Marilda Confortin, Marília Baetas, Martinho Branco, Odete Ronchi, Oswaldo Francisco Martins, Regina Lyra, Reneu Berni, Romildo Azevedo, Ronaldo Jacobina, Rosa Pena, Rosane Zanini, Sílvia Mota.