
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Lançamento da Antologia Pórtico XV - 2
Lançamento da Antologia Pórtico XV
terça-feira, 6 de julho de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
A BAHIA DE EUCLIDES DA CUNHA
Lançamento do documentário:
A BAHIA DE EUCLIDES DA CUNHA
direção de Carlos Pronzato
Centro Cultural da Câmara Municipal
Praça Municipal, Salvador, Bahia
(ao lado Elevador Lacerda)
14 de abril (quarta feira) às 17 horas
entrada franca
No dia 14 de abril (quarta feira) às 17 horas no Centro Cultural da Câmara Municipal, Praça Municipal (ao lado do Elevador Lacerda) acontece o lançamento do documentário A Bahia de Euclides da Cunha (55 minutos) dirigido por Carlos Pronzato. Entrada Franca.
A partir de depoimentos de estudiosos da obra de Euclides da Cunha e conduzidos pelo escritor Oleone Coelho Fontes (autor do livro Euclides da Cunha e a Bahia, editora Ponto e Vírgula, 2009) o documentário oferece um panorama dos passos de Euclides da Cunha na Bahia, quando aqui esteve em 1897 durante a Guerra de Canudos, imortalizada no seu livro “Os Sertões”.
Roteiro, Câmera e Direção: Carlos Pronzato
Edição: Rogério Araújo
Produção Executiva e Entrevistas: Oleone Coelho Fontes
Música: Gereba
Realização: La Mestiza audiovisual
Apoio: Memorial Antonio Conselheiro da Universidade Estadual da Bahia (UNEB), Canudos-Ba.
Contatos para aquisição do documentário:
cpronza8@yahoo.com.br
pronzato@bol.com.br
71 3345 1268
71 9214 4402
quarta-feira, 24 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
BADAMEIROS
adaptado para peça teatral de mesmo nome, dirigida pelo próprio autor
Nos confins das palafitas e das favelas
Com as suas janelas abertas para o submundo
Os ratos passeiam farejando a pobreza, a miséria,
Que se espelha
Nos rostos desesperados em prantos
Dos trastes humanos
Que se arrastam, se alastram,
À espera da promessa do governante
Que muito antes, carente dos votos,
Disse-lhes que as suas vidas iria mudar.
Agora, caminhantes, errantes,
Espalhados por todo p território brasileiro
Com as suas mãos trêmulas, estendidas,
Esmolam desesperadamente
Para as suas vidas preservarem.
Eles são os realces das cidades
Resultados das pervertidas sociedades
São os nossos irmãozinhos badameiros!
Na luta oriunda
Entre mãos e patas,
Homens, urubus e baratas,
Disputam avidamente o petisco do lixo!
É uma cena tipicamente burlesca
Uma verdadeira ironia
Uns, esbanjando saúde, dinheiro, à farta comida.
Outros, dementes, doentes, de barrigas vazias.
Tudo isso é deprimente
E não há quem aguente
Ver sem sentir e chorar.
Tamanha relutância
No auge da ganância
Essas pobres criaturas
Sob as marquises
Seminuas...
Transformadas em verdadeiros bichos!
Querendo um ao outro se devorar.
Nos lamaçais dos mangues
Os pés cansados de andar léguas tiranas
Marcham em busca do sustento
Nem sempre achado
E feridos, bichados,
Vertem dolorosamente o púrpuro sangue.
Eles sabem que lutar é viver!
Mesmo com todo padecer
Não podem se render.
No breu da noite
As esteiras de piaçavas são estendidas
No chão irregular
Sob o majestoso luar
Onde a natureza cândida, toda oferecida,
Suaviza-lhes as suas peles de ébano
Com a doce brisa a soprar.
Não existe sentimento humanitário
Nenhum socorro se apresenta ali.
E, diante de tanta gente,
Deprimida, maltrapilha, carente,
Desesperadas, as almas doentes,
Sobrepõe-se um fio de esperança
No sorriso de uma criança
Que mesmo fraca,
Debilitada, não amamentada,
Com os seus olhinhos profundos
Envolta nos cueiros imundos
Lá do seu berçário
Ainda encontra forças para sorrir!
FLOR E PEDRA
quinta-feira, 11 de março de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Livre para amar

O teu coração é livre para amar? Acreditas no amor como poderosa energia capaz de te libertar ou pensas que o amor aprisiona? É tempo de rever crenças para que a vida mude. Se queres sair de onde te encontras há décadas, não espera mudanças fora de ti. Examina teus pensamentos e sentimentos sobre o amor para que ele se manifeste em ti.
Perceba que aquele que foge do amor com medo do aprisionamento está mais encarcerado do que os que cumprem pena numa casa de detenção. Porque eles ao menos podem ter o coração livre. Mas os que andam por onde querem e decidem seus passos podem estar agrilhoados à crença de que a entrega afetiva os deixa vulneráveis, indefesos, à mercê do outro. Ora, mal percebem que esta forma de pensar é o que os detém, é o que os impede de exercitar o mais nobre dos sentimentos, o mais poderoso, por ser transformador e regenerador.
Tens medo da felicidade? Acreditas não ser merecedor dela? Quanto engano! A felicidade, irmão, está ao alcance de todos. E o amor está ao alcance de um sorriso, de um olhar.
Para de temer o outro. Se temes teu companheiro de jornada, temes também a ti, ao confronto contigo mesmo, com tuas mazelas, fraquezas, imperfeições. Mas a partir do instante em que puderes olhar para tudo o que és, estarás munido do verdadeiro poder. O poder de transformar-se, de fazer diferente, de amar-se e amar verdadeiramente, de entregar-se ao amor sem reservas, com a pureza e a inocência de uma criança.
Entrega-te ao amor, deixa que a vida flua suavemente, docemente, sem pressa, sem pressões, mas que apenas flua até as águas tranquilas de um rio.
Luz e paz!
Maria Rosa
(mensagem psicografada pela médium Cristina Barude, Salvador, 04.02.10)
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Integrado com o Universo

Integrado com o Universo
Sempre que entras em contato com a natureza, mergulhas no mais íntimo do teu ser, porque fazes parte dela. Quando ouves a melodia dos pássaros que cantam na tua janela e deixas que estas vibrações penetrem todo o teu ser , estás integrado com o Universo. E esta integração te proporciona a paz, a certeza do infinito potencial de força e luz presente na união de tudo e de todos, capaz das mais elevadas realizações em todos os campos da vida.
A felicidade de estar integrado ao Universo é insubstituível, nada se compara. É a plenitude, a completude que te visitam e te envolvem numa doce energia, num perfeito bem-estar. E é tudo isso que deves transportar para os momentos difíceis e desafiadores. É tudo isso que deve te sustentar nas horas da prova, nos testes de fé e perseverança.
Peça sempre a estas forças do Universo que clareiem teus pensamentos, que elevem teus sentimentos, que resgatem a autoestima e o amor que dedicas a tudo ao teu redor.
Louva teus dias, sejam eles difíceis ou fáceis, alegres ou tristes, suaves ou penosos. Tempera o doce e o amargo, que o resultado da receita não será certamente o excesso nem de um, nem de outro, mas a dose certa que precisas para caminhar rumo à redenção e à conquista definitiva de ti mesmo!
Luz e paz!
Maria Rosa
(mensagem psicografada pela médium Cristina Barude, Salvador 28.01.10)
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Panorama da poesia brasileira: os poetas baianos, dos modernos aos contemporâneos
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Cleonice Berardinelli fala de vida dedicada à literatura
Especialista em autores como Fernando Pesssoa ou Camões, Cleonice Berardinelli tem uma paixão por livros desde criança, incentivada pelos pais. Ela queria fazer Engenharia, mas acabou fazendo Letras.
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1440609-17665-310,00.html
Quem ama não se sente só

Que a luz do sol que ilumina os teus dias seja tão intenso que ofusque toda a dor e o sofrimento, dando lugar à esperança e a certeza de que tudo passa. Ao te deparares com a solidão, lembra-te que esta é apenas uma ilusão. Aquele que ama está envolvido constantemente pelas vibrações elevadas deste nobre sentimento, estejam ou não os seus entes queridos próximos fisicamente. O amor traz a plenitude e a completude.
Ao sofreres de solidão, lembra que, na realidade, o que te falta não é uma companhia ou estar cercado de pessoas. O que te falta é amar. Ama a ti mesmo em primeiro lugar, apaixona-te por ti mesmo, claro que sem a cegueira das paixões avassaladoras que impedem que vejamos o lado menor de cada um. Ama-te com o sentimento consciente e atento para arrancares as ervas daninhas da tua estrada sempre que necessário.
Depois, permita-te amar tudo o que te rodeia: o planeta que te acolhe, o lar que te abriga, o alimento que sustenta o corpo físico, o trabalho que enobrece, os sorrisos anônimos que enchem o ar de alegria e bem-estar, o olhar amigo dos que te cercam. Ama também os avisos de alerta dos que não te bajulam e mostram o que é preciso mudar na tua caminhada.
Ama os que precisam da tua ajuda. Ama os que te servem humildemente e amorosamente. Ama teus amigos, a família, os parceiros de vida, mas ama verdadeiramente, incondicionalmente, sem esperar retorno, sem nada cobrar e ainda que eles respondam com agressividade ou indiferença. Não importa. Importa sim que és capaz de amar e exercitar esta potencialidade dia a dia, enchendo teus porões e tuas células de provisões divinas de energia vital e curativa.
Cura-te com o amor, que jamais a solidão baterá à tua porta, ainda que estejas isolado em ilha deserta ou nos cumes das montanhas a meditar como os monges tibetanos. O amor te sustentará, te elevará e será a tua melhor companhia.
Luz e paz!
Maria Rosa
(mensagem psicografada pela médium Cristina Barude, Salvador, 21.01.10)
sábado, 16 de janeiro de 2010
Recomeçar

E que este tronco te sustente em meio às penosas tempestades. Serás amparado sempre. Por pior que sejam os dias não te faltará proteção. Ânimo, coragem sempre, pois os braços do Invisível estão voltados na tua direção. Basta uma conexão através do pensamento para que esta religação se faça. E tudo será prosperidade e paz. Confia e segue,assim como o cego confia no seu cão, no seu bastão, nos seus ouvidos.
Mantenha os sentidos e a intuição alertas que os avisos chegarão, a orientação será precisa e surgirá na hora necessária. Teu maior inimigo é o medo. Este sim paralisa e desliga o teu contato com o Mais Alto. Há uma legião de seres amorosos a te observar e acompanhar. Eles esperam de ti as vibrações mais elevadas para concretizarem esta sintonia de almas, que unidas irão construir a paz e um mundo bem melhor.
E lembra-te sempre que um planeta regenerado começa dentro de ti. Seja um bom aluno para saires deste estágio e alcançares definitivamente a luz! Basta um pensamento, basta uma mudança de atitude e de crença para chegar lá!
Luz e paz!
Maria Rosa
(mensagem psicografada pela médium Cristina Barude, Salvador 14.01.10)
domingo, 10 de janeiro de 2010
Vai, Chaplin, ser gauche no céu

Vai, Chaplin, ser gauche no céu
(por Alberto Freire)
A noite boêmia da cidade está de luto. Não haverá mais a figura de um Carlito se equilibrando entre a alegria e a melancolia, sobre as rodas de uma antiga bicicleta. Nunca mais será visto pelas noites da cidade, aquele personagem de si mesmo, cuspindo fogo como um dragão mambembe que tentava espantar a solidão e atrair um pouco de atenção, em troca de uns trocados. O artista de rua, melhor seria dizer de bares, que se vestia de Chaplin está morto desde o dia quatro. Sua arte não foi capaz de conter os dez tiros de revólver que lhe deram, após mais uma noite de jornada.
Diariamente aquele Carlito soteropolitano exibia sua performance de clown noturno e solitário. Um equilíbrio circense instável, feito de piruetas esperadas com patins ou skate e o gran finale no papel do homem que cospe fogo.
Terminado o espetáculo, ele derramava sobre os frequentadores o seu olhar indecifrável que escondia múltiplos sentimentos. Com o seu chapéu-coco pedia o reconhecimento em forma de algum dinheiro para subsistência artística.
Tudo nele parecia incompleto. O malabarismo, a maquiagem, o figurino, tudo. E residia aí sua graça, a nos lembrar do Carlito real, criado por Charles Chaplin, que ousou inserir um antagonista como principal personagem de um cinema em busca de afirmação como arte.
Assim também era o nosso Chaplin, com seu grito característico, avisando aos boêmios que dessem uma pausa na cerveja, ou nas conversas etílicas, que resolvem todos os problemas do mundo, para dispensar um fragmento de tempo e vê-lo desafiar Isaac Newton e a Lei da Gravidade, no picadeiro de asfalto urbano.
Ao morrer, as páginas policiais desvendaram sua identidade chamando-o de Gildenor Ferreira de Oliveira, 54 anos. Disseram também que o motivo da chacina fora uma vingança de traficantes porque aquele Chaplin ousou ensinar sua arte para tirar meninos do território das drogas. No limiar de uma nova década do século XXI, a combinação de arte e educação ainda provoca instabilidade e medo em quem faz da bala e da violência sua própria lei.
Os tiros provocaram uma morte múltipla. De uma só vez foram extintos Chaplin, Carlito e Gildenor. A arte de rua, os meninos do seu projeto e as noites de Salvador estarão mais tristes a partir de agora.
Alberto Freire é Jornalista, Mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas e Doutorando em Cultura e Sociedade (Ufba).
sábado, 9 de janeiro de 2010
Palavra

Toda palavra se revira em verso-concreto-armado
É mistura de quereres, realiza-se em outros quereres
Toda palavra está na agulha, esperando pra ser manuseada
Está no argumento, na retórica, no bate-papo, na gíria e Palavrão
Palavras apenas, em dicionários, anúncios de jornais, revistas
Palavras para significar pessoas, expressar pessoas, dizer coisas afins
Palavras arbitrárias, retorcidas que nem ferro, prontas para perfurar;
A palavra faca não fere;
A palavra merda não fede;
E a palavra pênis não engravida;
Pois toda palavra só escapa à boca porque existe em pensamento livre
Toda palavra é estilete, bala de fuzil, caco de vidro, cama-de-gato
É invento que vira verbo e se movimenta
Toda palavra é matéria, seringa. É hemorrágica e intencional!
ANTOLOGIA PÓRTICO 3 (2009)

FICHA TÉCNICA
Título: ANTOLOGIA PÓRTICO 3
Autores:
Ana Cecília de Sousa Bastos
Bené Lins
Carlos Valadares
Carmelita
Menezes da Silva
Djalma Filho
Goulart Gomes
Luís Antonio
Vieira
Márcia Tude
Martha Galrão
Martinho Branco
Oswaldo
Martins
Regina Lyra
Reneu Berni
Rose Rosas
Vicente
Cariri
Vladimir Queiroz
Capa e produção editorial: Márcia Tude
Finalização: Daniel
Maia
Apresentação: Goulart Gomes
Ano: 2009
Editora:
Livro.com
Páginas: 106
Tiragem: 500 exemplares
O Que Ninguém Escreve

a fome é vermelha
centelha que detona esperanças
ao vazio de uma existência negra
nas penumbras olhadas com descaso
pelos luxos desfilados nas ruas
de quem põe vidas às nuas
com palavras fáceis e sorrisos sarcásticos
nada se compara à dor de um ego
e só um cego
não vê o fundo do poço à tona
transbordando o caos e o infortúnio
apagando luzes no fim do túnel
de vidas condenadas à revelia
errantes nesse mundo de Deus
nada justifica os versos vazios
a loucura dos cios
de uma sociedade que perde as cores
alimentando os odores
de uma ganância desmedida
abençoada por mãos estendidas ao léu
de uma fé fantasma
até quando o perdurar das artimanhas
as manhãs sem garantias
a violência como folias
para muitos por trás de gravatas
e brindes com o sangue dos inocentes
que acabam por perder o respiro
antes mesmo de brotarem de sementes
a fome é vermelha
centelha que detona esperanças...
ANTOLOGIA PÓRTICO 2 (2004)

Título: ANTOLOGIA POÉTICA PÓRTICO 2
Aila MagalhãesCapa: Goulart Gomes, sobre tela de Salvador Dali
Bernardo Linhares
Geovanete Santana
Geraldo Tonini
Júnior
Goulart Gomes
Jurandir Argôlo
Odair Campos
Oswaldo Martins
Apresentação: Goulart Gomes
Ano: 2004
Editora: Pórtico Ed.
Páginas: 92
Tiragem: 500 exemplares
A perene estética do bambu
ANTOLOGIA PÓRTICO 1 (2003)

Foi somente em 2003, com o lançamento da Antologia Poética Pórtico 1, que as antologias organizadas pelo Grupo Pórtico passaram a ter uma numeração sequencial. Em verdade, esta foi a décima primeira coletânea organizada pelo Grupo.
FICHA TÉCNICA
Título: ANTOLOGIA POÉTICA PÓRTICO 1
Autores:
Argemiro Garcia
Carlos Valadares
Djalma Filho
Goulart Gomes
João
Augusto Sampaio
José Inácio Vieira de Melo
Loreta Valadares
Luiz
Flávio
Rose Rosas
Vladimir Queiroz
Capa: Dôra Araújo
Apresentação: Maria da Conceição Paranhos
Ficha catalográfica: Regina Tonini
Revisão: Goulart Gomes e José Inácio Vieira de Melo
Ano: 2003
Editora: Pórtico Ed.
Páginas: 120
Tiragem: 500 exemplares
LIMÃO CRAVO, LARANJA AZEDA

MINAS GERAIS – 1o LUGAR
Carne de Fumeiro
Tome um quilo de coxão mole, lanhe-o um pouco e tempere com sal, caldo de laranja azeda ou limão cravo e uma pequenina quantidade de salitre.
Deixe descansar nesse molho durante 24 horas, escorra e leve ao fumeiro. Passados uns dias, pode prepará-la do seguinte modo: ponha, numa frigideira, gordura, alho em rodelinhas, cebola também em rodelas, uma pitada de gengibre cru ralado e, quando a gordura estiver bem quente, junte a carne; deixe frigir devagar, juntando aos poucos mais gordura. Sirva com caldo de limão e salsa picadinha. Acompanha arroz branco e um excelente vinho da Borgonha.
Sou um espírito escrevinhadeiro, desses que rabiscam muito para contar pouco. Fico assoprando nos ouvidos alheios, histórias que vejo ou que ouço por estas eternidades às quais estou destinado. Já vi de muito e de tudo na minha desvida. E nada melhor para um escritor, mesmo que seja um fantasma, do que falar sobre alguém. Vou falar, aqui, sobre um desencarnado chamado Teotônio. Quem o conheceu no auge do vigor terreno ficou impressionado com as torturas que impingia aos escravos, uns espancados até a morte, uns moqueados, outros emparedados ainda vivos.
Por estas e outras razões vocês podem imaginar o quanto esta alma foi odiada. Sempre que se falou do Coronel Teotônio, se rezou para que ficasse no limbo entre vermes. Mas não foi isto que aconteceu. Na maior parte do tempo ele andou por aí maltratando animais ou fazendo fantasmices solertes. Eu o vi empurrando mendigos nos rios, propagando um incêndio aqui e ali, mas nunca pude intervir, pois somos feitos de matérias diferentes.
Os anos se passaram.
Esta minha história começa com o Coronel morando de favor embaixo da pia da cozinha de uma casa comum de um bairro comum de classe média. Não conheci ninguém que o quisesse por perto. Mofo, umidade e algumas baratas eram suas constantes companhias. Ele se acomodava, não sem reclamar, numa fresta de azulejo debaixo do sifão. E era assim que estava descansando numa manhã quando ouviu vozes na porta dos fundos. Quando alguém vinha visitar a residência que agora considerava sua, ele rodopiava o vento, fazia estalar o piso, e cochichava besteiras nos ouvidos do visitante. Andaram dizendo pelo bairro que a casa era assombrada, e sempre existe quem acredite.
O preço do imóvel está mais que razoável, dizia a corretora para interessados recém-casados. Esse era o vigésimo primeiro cliente em quatro anos.
Semana seguinte o casal voltou verificando detalhe por detalhe da futura moradia, andaram alegres por tudo. A mulher entrando na cozinha, abre e fecha de portas, ficou cara a cara com o abantesma. Ela olhando o aspecto pouco higiênico da pia, ele vendo surgir diante de si a figura de sua finada esposa. Era como se ela o estivesse vendo ali, ridículo, nu, pendurado num sifão sujo, sem nada da arrogância e destemor de outrora. Se sentiu mal o Coronel. Saiu num bafo quente e podre, se enrolou no tronco seco do ipê amarelo e chorou pela primeira vez de todas as suas vidas, chorou de ódio. Lembrou-se da mulher que ele acreditou traí-lo com o negro luzidio, apesar das negativas da acusada. Nem o rabo de tatu, a pimenta nos ferimentos, a morte matada do negro livraram Teotônio do ódio que sentia. Sua ira fez com que o galho fino da árvore se arcasse como ramo de chorão.
Ele tinha certeza de que aquela mulher era a mesma que morreu de apanhar, de tuberculose ou de tristeza e ele nem mandou rezar missa para a desinfeliz. Seu orgulho não permitia humilhação. Ninguém havia rido dele, nem nunca acharam graça de seus esgares embolorados. Tinham, sim, é muito medo de suas malfeitices.
Teve várias mulheres é certo, algumas alvas e silenciosas como a defunta, outras espalhafatosas e negras, em algumas ele batia, de algumas desdenhava, mas filho nenhum. Sempre se lembrava do desprezo que viu nos olhos da esposa moribunda condenando-o a não ver perpetuados em suas sementes, os olhos duros de cobra que ele sempre tivera.
Feito teia de aranha no alto do ipê, o Coronel escutou a voz da mulher vinda do quintal, Quatro meses de reformas e poderemos nos mudar, não é? Não, não seria. Se dependesse dele os dois não se mudariam nunca, e se o fizessem haveriam de sofrer. Se é que a alma fica perambulando para se purificar, a alma em questão desconhecia esta parte.
Os pedreiros entraram na casa na semana seguinte. Enquanto quebraram paredes, e colocaram novo piso, ele atrapalhou o quanto pode. Era um tombo, um corte na mão, uma distensão de braço. Fatos simples mas que serviram para atrasar a obra. Mexeram na cozinha, sua pia malcheirosa transformou-se em coisa linda e moderna. Foi a pior parte. Os canos arrebentaram, o piso descolou, os ladrilhos que não aceitavam rejunte.
Augusto e Nina se desentendiam a cada visita, mas eram jovens, logo estavam aos beijos. E foi neste pedaço da história que apareceu Liduína. Era empregada da mãe de Nina e antiga conhecida minha, uma espécie de diplomata entre dois mundos. E, se havia alguém precisando de ajuda, esse alguém era o Coronel, porque estava na hora de ele ir embora e deixar a vida para Nina e Augusto.
Liduína entrando na cozinha, segurou o queixo com a mão direita, a outra mão apoiada na cintura espremida por grandes e arredondadas ancas mulatas, farejou por todo canto. No quintal, parou embaixo do ipê, virou para um lado, para o outro e fixou os olhos no encima, como os gatos que vêem o nada, Desce daí, velho safado, precisamos de um dedo de prosa. Coronel nem se mexeu, Isso não é da sua conta, nega metida. Começaram uma discussão e por mais que eu espichasse os ouvidos o que consegui entender foi, Êta velho teimoso, vou ter de dar outro jeito.
A noite avançava rapidamente quando Lidú entrou e chamou a menina agora mulher casada e assustada, Eu tive uma idéia minha filha, essa bagunça toda tem de acabar. Enquanto isso vou ensinando você a cozinhar umas coisinhas, eu preciso buscar as receitas e volto amanhã, começamos a lida nos amanheceres
Dia seguinte, Lidú chegou com a carne, limão cravo e algumas traquitanas, começou a falar alto na cozinha, queria atrair a atenção do indisposto fantasma. Nina, ingênua nestes assuntos, entrou animada na cozinha, O que é que teremos de novidades? Coronel se viu seduzido pela bela presença, chegou ligeiro se enganchando na maçaneta do vitrô para ficar mais próximo.
Eu, que assistia a tudo de longe, não via mais em Teotônio os olhos frios e insinceros do passado, e sim, uma curiosidade apaixonada, mas sabem, espíritos também se enganam, então achei melhor não palpitar com Lidú. Ela haveria de dar jeito.
Enquanto mexiam nos temperos a mulata começou a lamentar para a doninha da casa, o destino de um pobre Coronel que viveu num tempo e num lugar onde tudo era muito diferente. Contou a infância do velho com certo ar de tragédia, com certo ar de tristeza. Até eu fiquei penalizado e começava a chorar quando Lidú arrumou as coisas sobre a pia, dizendo que voltaria no dia seguinte para continuar o preparo, Esse prato exige tempo e paciência. O Coronel ficou imóvel, remoendo a expectativa do amanhã.
Liduína veio e enquanto pendurava a carne sobre o fumeiro, ia detalhando para Nina as coisas que fizeram do tal homem, odiado e temido. À medida que os relatos surpreendiam a atenta ouvinte iam domando o inquieto espírito. O cheiro da carne defumando se entranhava no esfumado, fazendo com que ele se lembrasse dos tempos em que uma boa mesa o fazia vibrar. Fazê-lo ter boas lembranças, assim como despertar em Nina o interesse na magia das histórias e da cozinha, fazia parte do plano.
Vez ou outra o Coronel grunhia do alto do ipê, Não, isso não foi bem assim, repetia em tom baixo quase sem graça. Semana se foi, nem o próprio Coronel percebeu que seu espectro se esgarçava nos galhos da árvore. Todo dia, fumaça de menos, mais um pouco de história e ele ia se despedindo deste mundo, se curava através das palavras. Era isto de que ele precisava, saber o que havia feito e arrepender-se. Em outros tempos Liduína andou fazendo feitiçarias, hoje sabia que as coisas podiam e deviam ser diferentes. Sua calma, sua doce voz, suas histórias, puseram fim ao tormento da reforma para o jovem casal, e fim ao descaminho do velho para sossego de todos.
O tempo é mesmo senhor e o Coronel acabou aceitando ir embora. Desapareceu na seiva da árvore levando consigo a visão de Nina arrumando a mesa no terraço, com toalha de linho muito branco, taças de cristal para o vinho, rosas vermelhas. Estava feliz, ansiosa para servir ao marido um quitute tão especial e poder anunciar a primeira gravidez.
Estou achando que não mais sopro histórias como as de outrora, talvez porque esteja ficando velho talvez porque precise de uma prosa com a Liduína. A propósito, saibam que o ipê ficou carregado de flores que mais pareciam pedaços vivos do sol.
(Para maiores esclarecimentos o autor recomenda a leitura de Bugio moqueado, em Negrinha – Monteiro Lobato, Ed. Brasiliense Ltda, 1946).
LUA PELO CORPO
(GOIÁS - 1o Lugar)
nos quatro cantos do corpo
poemas
rimas
noites e lua
traçando vozes
e quebrantos
luas de muitos feitios
muita água de lua
lavou meus cabelos
luas dos primeiros bailes
banhadas de poemas
luas dos primeiros amores
molhadas de ilusão
luas de bodas bordadas de rendas
luas de vigília embaladas de sonhos
luas viajeiras levadas de vento
luas de veleiros de noites brancas
frágeis sobre as águas
cardumes de sonhos
viajando silenciosos
em rodopios e volteios
no rio calado das lembranças
amoras e luas
meu cajado de sonhos
nos quatro cantos do corpo
o brilho de lamparinas
sabores e dissabores
bala menta no seio
redomas
retoques
leques
maresias e vento leste
na anca flor de romã
poemas
rimas
noites de lua
nos quatro cantos do corpo
fogueira acesa
tochas num jogo de fogo
quatro quebrantos
lembranças e séculos
nos quatro cantos dos olhos
enormes de espanto
acesos
despertos
abertos
cismas
ritos
lendas
estrada de sol
passos da noite
nesses tempos de insônia
vinhas e estrelas
todas as luas pelo corpo
lua cheia de sonhos
lua nova carregada de amores
lua crescente desenhada de pesares
lua minguante tatuada no tempo
aromas
quitutes
temperos
a canção como algas
encapuzadas de memórias
camafeu soprado de luas
fabulando as horas
VENCEDORES DO II PRÊMIO PÓRTICO
CATEGORIA POETRIX
PRIMEIRO LUGAR:
LEITURA
Ângela Togeiro (Minas Gerais)
SEGUNDO LUGAR:
NU
Maristela Straccia (Rio Grn. Sul)
TERCEIRO LUGAR:
UTOPIA
María Elena Bauer (Argentina)
QUARTO LUGAR:
LLUVIA
María Elena Bauer (Argentina)
QUINTO LUGAR:
1
Zulma Rosadilla (Uruguai)
1º Lugar:
LUA PELO CORPO
Maria Dalva Junqueira Guimarães (Goiás)
2º Lugar:
CONSTELADA DE ÂNSIAS
Maria Dalva Junqueira Guimarães (Goiás)
3º Lugar:
ARMADILHA
Relva E. R. Silveira (Minas Gerais)
4º Lugar:
DE FORNO E FOGÃO
Relva E. R. Silveira (Minas Gerais)
5º Lugar (empatados):
INFÂNCIA
Maria Dalva Junqueira Guimarães (Goiás)
NOITE
Maria Cláudia G. Amaral
(Rio de Janeiro)
UM ENCONTRO
Luís Henrique de Oliveira Daló
(São Paulo)
1º Lugar:
LIMÃO CRAVO, LARANJA AZEDA
May Parreira e Ferreira
(Minas Gerais)
2º Lugar:
O SENHOR RUDOLPH
Emille Rocha B. A. Prata
(Minas Gerais)
3º Lugar:
FUTURO DO PRETÉRITO
Denise Santini
(São Paulo)
4º Lugar (empatados):
APRISIONADOS
Adelice da Silveira Barros
(Goiás)
FUGA
Paulo José da Silva - SP
5º Lugar:
FONTAINE
Denia Dutra
(Minas Gerais)
ANTOLOGIA II PRÊMIO PÓRTICO (2001)

Título: ANTOLOGIA II PRÊMIO PÓRTICO DE POETRIX, POESIA E PROSA
Autores: Ângela Togeiro, Maristela Straccia, Maria Elena Bauer, Zulma Rosadilla, Pablo Pera Pirotto, Margarita Inastrillas, Rodolfo Luiz do Nascimento, Oswaldo Martins, Marinalva Maria Martins, Pedro Cardoso, Andréa Abdala, Maria Dalva J. Guimarães, Cláudia Villela, Lia Gomes, Pedro Chaltein, Marinalva Maria Martins, Betina Ule, May Parreira e Ferreira, Emille Rocha B. A. Prata, Adelice da Silveira Barros, Henry Alfred Bugalho, Denia Dutra, Olga Mathion, Guilherme Del Campo,
Capa: Georges Luiz, a partir de desenho de Sávio Drummond
Prefácio: Goulart Gomes
Produção gráfica: Alexandre Campos
Editoração: Luiz Carlos Martins
Ano: 2001
Editora: Pórtico Ed. / CBJE
Páginas: 76
Tiragem: 150 exemplares
UNTICKETED
VENCEDORES DO 1 PRÊMIO PÓRTICO
PROSA
1º LUGAR: Quem Conta Um Conto... Aumenta Um Ponto
Autora: Relva do Egypto R. Silveira - Belo Horizonte (MG)
2º LUGAR: Dívida Ativa - Paulo José da Silva - São José do Rio Preto (SP)
3º LUGAR : Lana - Malva Barros de Oliveira - Aracaju (SE)
Menção Especial, Melhor Autor do Pórtico: O Cortês - Ronaldo Jacobina - Salvador (BA)
Menção Especial, Melhor Autor da Bahia: Capa Rica - Álvaro Ricardo Veiga - Jequié (BA)
Menções Honrosas:
Cego que Enxergava - Eldáh Menezes G. Duarte - Santos (SP)
Almoço de Negócios - Jeanette Beatriz Rozsavolgyi - São Paulo (SP)
Vira-Lata - Jeanette Beatriz Rozsavolgyi - São Paulo (SP)
Problemas Com O Celular - Malva Barros de Oliveira - Aracaju (SE)
Quindim - Malva Barros de Oliveira - Aracaju (SE)
Bobo e O Mundo - Monica Franchi Carniello São Paulo (SP)
Triste Fim dos Porquinhos - Relva do Egypto R. Silveira - Belo Horizonte (MG)
Quitute Com Tempero Especial - Relva do Egypto R. Silveira - Belo Horizonte (MG)
Uma Vez Uma Fonte - Terezinha Almeida M. Pereira - Pará de Minas (MG)
Livro de Anita - Terezinha Almeida M. Pereira - Pará de Minas (MG)
POESIA
1º LUGAR: Unticketed – Autora: Madô Martins - Santos (SP)
2º LUGAR: Reflexos - Augusto Sérgio Bastos - Rio de Janeiro (RJ)
3º LUGAR: Bezerro - Dieter Roos - Divinópolis (MG)
Menção Especial, Melhor Autor do Pórtico: Babel - Heverly Jane - Santo André (SP)
Menção Especial, Melhor Autor da Bahia: Receita de Mulher - Anísio Lage – Salvador (BA)
Menções Honrosas:
Os Galos no Terreiro - Antonio Donizeti da Cruz - Mal. Rondon (PR)
Janelas Azuis - Augusto Sérgio Bastos - Rio de Janeiro (RJ)
Zelosa - Luiz Roque - São Paulo (SP)
Trânsito em Perdido - Marcus Antonio M. Mendes - BH (MG)
O Canto dos Sapos - Marcus Antonio M. Mendes - BH (MG)
Cartilha - Maria Guilhermina Kolimbrowsky - São Paulo (SP)
Ódio e Amor - Patrícia B. Neme - Piracicaba (SP)
Grilo - Roberto Resende Vilela - Pouso Alegre (MG)
Monet no Rio - Ronaldo Jacobina - Salvador (BA)
Avesso - Vladimir Queiroz - Salvador (BA)
ANTOLOGIA 1 PRÊMIO PÓRTICO DE POESIA E PROSA

Título: ANTOLOGIA DO 1 PRÊMIO PÓRTICO DE POESIA E PROSA
Autores: Madô Martins, Augusto Sérgio Bastos, Dieter Roos, Heverly Jane, Anísio Lage, Patrícia Neme, Vladimir Queiroz, Antonio Donizeti da Cruz, Roberto Resende Vilela, Maria G. Kolimbrowsky, Oswaldo Francisco Martins, José Sergival, Sérvulo Miranda, Adilson Gomes dos Santos, Mara Helena Brunelli, Álvaro Ricardo Veiga, Horácio Boaventura, Sérgio Villa, Pedro Rodrigues, Elizabeth Mariana, Romar Pereira, Wellington Lima Campos, Relva do Egypto, Paulo Jacintho, Malva Barros Oliveira, Ronaldo Ribeiro Jacobina, Terezinha Pereira, J. M. do Lago Leal, Pilar Casagrande, Haroldo Barboza, Adelgício de Paula, Zenilda Nunes Lins, Elizangela Freitas de Oliveira e Josué Ramiro
Capa: Sávio Drummond
Ano: 1999
Editora: Pórtico Ed.
Páginas: 118
Tiragem: 300 exemplares
REFLEXOS DA VIDA (2006)

Título: REFLEXOS DA VIDA
Autor: Marivaldo Paixão
Edição: Segunda
Capa: Alzenir Ferreira
Ilustrações: Alzenir Ferreira e Antônio Pires
Apresentação: Jaime de Moura Ferreira, Goulart Gomes e Gildásio Freitas
Editoração e revisão: Goulart Gomes
Ano: 2006
Editora: Pórtico Ed.
Páginas: 144
Tiragem: 500 exemplares
CAIXA DE PANDORA
CANTO LIVRE (2004)
MATRIX REVELATIONS (2004)

Para fazer download gratuito acesse: www.goulartgomes.com
FICHA TÉCNICA
Título: MATRIX REVELATIONS, tudo o que você queria saber sobre o filme
Autor: Goulart Gomes
Ano: 2004
Editora: Pórtico Ed.
Páginas: 107
Tiragem: 300 exemplares
CAMINHO DO AMOR

SEMEADORES DE SONHOS (2004)

Título: SEMEADORES DE SONHOS
Autor: Loreta e Carlos Valadares
Capa e contracapa: Virgínia Yoemi Fujiwara e Ângela Fujiwara
Editoração e revisão: Goulart Gomes
Apresentação: Angeluccia Bernardes Habert
Ano: 2004
Editora: Pórtico Ed.
Páginas: 150
Tiragem: 1.000 exemplares
VERSOS CARMES
NO BAÚ DA CAFUA (2004)

Título: NO BAÚ DA CAFUA
Autor: Ronaldo Ribeiro Jacobina
Capa e contracapa: Luciene Costa Oliveira (a partir de desenho de Carybé)
Ano: 2004
Editora: Pórtico Ed.
Páginas: 100
Tiragem: 300 exemplares
PENÍNSULA DE ITAPAGIPE (2003)

Título: PENÍNSULA DE ITAPAGIPE
Autor: Alcimar Costa Silva
Apresentação, capa e editoração: Goulart Gomes
Orelha: Ariomar Rodrigues da Costa
Ano: 2003
Editora: Pórtico Ed.
Páginas: 190
Tiragem: 300 exemplares
TEO E ÍCARO VÃO A BARRETOS (1999)

Autor: Pedro Maciel de Paula Garcia
Ilustrações e capa: Leonardo Maciel de Paula Garcia.
Ano: 1999
Editora: Pórtico Ed.
Produção gráfica: Argemiro Garcia
Páginas: 20
Tiragem: 500 exemplares
ESFINGE LUNAR E OUTROS ENIGMAS (2001)

FICHA TÉCNICA
Título: ESFINGE LUNAR E OUTROS ENIGMAS
Autor: Goulart Gomes
Ano: 2001
Editora: Pórtico Ed./CBJE
Prefácio: José Félix (Portugal)
Capa: Georges Luiz
Produção gráfica: Alexandre Campos
Editoração: Luiz Carlos Martins
Páginas: 68
Tiragem: 30 exemplares
TRIX, POEMETOS TROPI-KAIS (1999)

Livo que deu origem ao poetrix, com a publicação dos primeiros tercetos assim intitulados e a apresentação do Manifesto Poetrix. para saber mais: www.movimentopoetrix.com
FICHA TÉCNICA
Título: TRIX, POEMETOS TROPI-KAIS
Autor: Goulart Gomes
Ano: 1999
Editora: Pórtico Ed.
Capa: Goulart Gomes, sobre tela de Picasso
Páginas: 60
Tiragem: 500 exemplares
Obs.: acompanhava um disquete com apresentação de diversos poetrix, em Power Point
ATITUDE

SEMENTEAR (1999)

Autor: José Sergival da Silva
Ano: 1999
Editora: Pórtico Ed.
Capa: Sávio Drummond
Editoração: Goulart Gomes
Revisão: Ronaldson e Goulart Gomes
Apresentação: Goulart Gomes, Sávio Drummond, Ferreira Lima, Araripe Coutinho e Ronaldson
Páginas: 40
Tiragem: 500 exemplares
MAIS ALÉM
um sussurro
O DOM DE AMAR (1999)
AZUIS (1999)

Título: AZUIS, Antologia Poética
Autores: Adilson Gomes, Alice Spíndola, Arivaldo Purificação, Carmelita Menezes, Evilásio Bispo da Paixão, Gessé Rodrigues, Jurandir Argolo, Odair Campos, Regina Sant”Anna, Sérgio Villa e Romar Pereira.
Ano: 1999
Editora: Pórtico Ed.
Capa: Sávio Drummond
Revisão e editoração: Goulart Gomes
Páginas: 48
Tiragem: 500 exemplares
ORLANDO LEMOS, o caminhoneiro escritor
ORLANDO LEMOS é o grande fenômeno de vendas do Grupo Pórtico. Seus cinco livros de contos, publicados entre 1999 e 2002 venderam 4.500 exemplares! Homem de origem simples, mas de grande talento e criatividade, Orlando foi o vencedor do Concurso Literário Alpargatas Lonil-Locomotivas por quatro anos consecutivos e alvo de matéria do jornal A Tarde, em 23-04-2001. De grande versatilidade, ele tem uma habilidade especial para contar e recontar histórias das estradas, sejam elas trágicas ou cômicas, vividas ou contempladas do alto do seu caminhão. Orlando Lemos é um grande exemplo da força transformadora da Literatura em nossas vidas.