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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

II ATO, por Hildete Monte Verde


II ATO
(Hildete Monte Verde)

Emergir dos palcos derradeiros
das cenas intermináveis
rasurando páginas
revirando os tempos...
Um arrancar de máscaras
e peitos rasgados
a sangrar no desvelar,
nos sonhos arrebatados
e fantasmas incógnitos
que destróem e cospem
chamas aterradoras
na indecisão de nós

Um comentário:

Anônimo disse...

Verdadeira obra de arte ! o mundo na linha imaginária dessa poeta que é fantástica ao descrever suas poesias colocando a pura alma em suas citações poeticas.
Hildetemvs vc é D+++++++
Assinado Claudia Langell